Primeira Impressão - O Amor Infinito que te tenho e outras histórias

Paulo Monteiro (1967) tem sido um exemplo que observo, um pouco distante desde os meus 14 anos - quando aprendi que alguém poderia viver e fazer banda-desenhada de coração.
Admirei sempre a nobre execução do FBDB que recai sobre os ombros do Paulo, da Susa, do restante pessoal da BDteca, Casa da Cultura e demais voluntários - sabendo que é o Paulo que lida com as maiores dificuldades na organização para trazer um festival tão especial e tão virado para o seu próprio público a nós. 
A verdade é que ainda tendo esta admiração longínqua nunca tinha de facto lido uma história escrita e desenhada pelo Paulo Monteiro (não sei porquê).
E foi nesta feira do livro que me deparei com O Amor Infinito que te tenho, que por pouco não o trouxe comigo no último festival de BD, visto que os barcos têm de ser divididos pelas marés (e isto sou eu a inventar ditados quando não me lembro deles). 



Decidi começar a lê-lo num momento ocasional, a um almoço - porque não? Preciso de quebrar barreiras entre mim e os "meus" momentos ideais para ler. Mas parei a poucas páginas do início.
Talvez por ser uma BD sobre pessoas, de certeza por ser uma BD sobre sentimentos. Bateu-me mais fundo do que estava à espera e fiquei sem fome.
Ainda não li o restante, mas são poucas as coisas que me conseguem fazer "sentí-las" e ainda menos as BDs (mais uma vez não sei porquê, se calhar simplesmente ainda não li suficientes BDs sentimentais). 
Mas doeu... um doer não malicioso mas um doer de empatia, um doer de eu sei como me sinto e alguém também já o sentiu. 





As minhas palavras podem não fazer sentido nenhum mas a verdade é que estou para escrever Reviews há imenso tempo e para este livro não é uma review completa, nem sei se é de facto uma review por que não tenho palavras para esta primeira quinzena de páginas e muito menos para as seguintes... não sei o que dizer. 
Mas parabéns Paulo, não que o meu congratulamento tenha muito valor, mas se te importa o que uma pessoa viu ou sentiu, sabe que independentemente das centenas e milhares de pessoas com acesso ao teu livro - a esta pessoa tocou-lhe no coração. E ainda nem vou a meio. 

Um agradecimento por seres um exemplo daquilo que quero ser um dia. 



Mariana



You may also like

Sem comentários: